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sábado, 9 de outubro de 2010

Big Brother Brasil: Manipulação, Diversão e Arte.

"Non nova sed nova". Nada novo no reino global, a não ser a roupagem e os rostos bonitos da sétima edição do Big Brother Brasil. A história já é surrada: manipulação, diversão e arte. No conforto da nossa casa as imagens de jovens entre 20 e 30 anos brilham na tela. Deixamos de lado nossas convicções e verdades cristãs e nos divertimos com o óbvio, com a nossa própria miséria, com o atestado do homem caído.

O Big Brother surgiu na Holanda, em 1999, e virou uma febre desde então. O programa já teve versões em mais de 21 países. Alienação e superficialidade são as marcas desse reality show . No programa holandês o primeiro candidato expulso ficou tão deprimido que se atirou debaixo das rodas de um trem. Os participantes do Big Brother de Portugal não ficaram sabendo dos atentados de 11 de setembro. Na Espanha, cenas de sexo foram exibidas sem censura. Nos EUA um dos participantes foi expulso depois de colocar uma faca no pescoço de uma das participantes, ao vivo, em rede nacional.

A sétima edição do BBB traz alguns fatos curiosos que mostram o atual estado de deturpação da fé, dos valores cristãos e de Deus. Dos 16 "heróis"da casa, quatro têm medo da morte. Um dos participantes diz que Deus é seu amuleto da sorte — o mesmo que tem como frase de vida "tudo aquilo contribui para o bem daqueles que amam" [amam não se sabe o quê] e que, quando perguntado sobre possíveis relacionamentos amorosos na casa, respondeu: "quem está na chuva é pra se molhar".

Neste caldeirão de cruzes e patuás, outra participante tem como amuleto um colar de prata com várias medalhas de santos e tem Deus como seu maior herói. Perguntada sobre quem seria um homem inteligente, respondeu: "Deus!" E quem seria uma mulher inteligente, sem hesitação, disse: "Eu!" Entre os principais amuletos dos "brothers" estão fitinhas do Senhor do Bonfim e imagens de São Jorge. O livro preferido deles é "Ninguém é de ninguém", obra espírita de Zíbia Gasparetto. Um dos participantes disse que seu amuleto de sorte é a Bíblia — o mesmo que tem a Playboy como sua revista preferida e que, perguntado sobre a vida amorosa, respondeu: "Tenho um casinho aqui, outro ali, mas nada sério", e sobre namoros na casa: "Por mim é tudo tranqüilo. Pode ser embaixo do edredom, em cima, de qualquer forma".

O autor de Cinema e Fé Cristã (Editora Ultimato) diz que "infelizmente, muitas vezes esquecemos também das nossas crenças, sucumbindo às lições sutis de ver a realidade".

Em frente à telinha, muitos de nós cristãos, externando de forma velada os nossos desejos mais profundos, acabamos torcendo para que o mocinho beije todas as menininhas e para que o mais esperto se dê bem. A TV não apenas mostra o que há de baixo, ela reflete o que somos de mais baixo e vil. Gostamos de ver não a miséria alheia, mas a realização daquilo que não temos coragem de fazer. E às vezes não temos coragem, não por obediência a Deus, mas por medo dele. Tal como nos filmes hollywoodianos, fazemos da alegria do herói a nossa alegria, e projetamos ali as nossas aspirações.

Que Deus nos dê sabedoria e discernimento para sermos achados irrepreensíveis no dia do "paredão" de Deus.
Extraído do site:      http//www.ultimato.com.br/

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