Total de visualizações de página

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Poesia/ Viagem Missionária 2009

Viagem Missionária 2009.

Prá cumprir o ide não é fácil não
Precisa dinheiro e organização
Se jogar no mei de caixa de presente
Mala, bolsa e coisas misturado a gente
Gente que é homem, mulher ou menino
Que no coração só tinha um destino
Sousa
Que de Sousa nada tinha
Por que Sousa é nas carreira
Prá chegar em Vieirópolis,
Boa Esperança e Cachoeira
Pra passar pelos perigo
Em cima de um pau de arara
Ora deita ora se apruma
Pense viagem rara

Pra começar a viagem
Me alembrei foi agonia
Tela vai, tela num vai
Caixa entra, caixa sai
E o povo cansado , OI!
Mai o que era pra ir foi

E chegando a Paraíba
A terra dos dinossauros
Logo afrontado de frente
fumo olhar no dissonauro
Se existia antigamente
Um tá de maribondossauro

Mai viagem missionária
Não é só perigo não
De sandália de apercata
Comendo poeira e chão
Os missionário enchero u buxo
Num só cumero isso não

Pregava um pouquim
Entrava na casa do povo
Sentava na mesa enchia o buxo
Depois voltava de novo
Ainda bem que foi três dia
Por que se fosse mai
Os missionário ia inchar tanto
Que o ônibus num vinha pra trás

Ainda chegava na fazenda
Subia nos pés de côco
Tomavam a água e cumia a carne
Os bichim ficava ôco
Menino foi um abalo
Que dos pés lá da fazenda
só restaro mermo os talo

Menino vai chamar teu pai pra dentro
É o que a gente escutava direto todo momento
Pra divertir as viagem em tempo cair
Deixar o povo pensando e ver Claudinha surrir

E o pistoleiro tão brabo, foi assim que aconteceu
Balançou tanto o missionário
que o bichim quaje morreu
mai pregou pro pistoleiro e ele se converteu

E num só foi ele não
Foi tanta gente levantando a mão
Que ficou difícil de contar
O pastor contou de dois em dois
Mai te digo uma coisa /se tivesse sido só uma pessoa
Já valia a pena ta lá

Pra falar nas cesta básicas
E nas caixa de presente
Quanto mais tirava tinha
Deus multiplicou pra gente
Foi bunito ver a cara
Do povo todo contente

De Caruaru, de Sousa, Ceará , Tacaimbó
Deus misturou todo mundo pra fazer um povo só
Não existiu preconceito grande ou piquinininho
Pois fez parte da família até um tá de quinzim

De uma coisa me alembrei
Das camisa bem branquinha
Com uma coisinha azul no mei
E as pessoa iguaisinhas
Mai pra uns durou foi pouco
Num sei se na vorta ou na ida
As camisa bem clarinha
Vortaro toda incardida

Num queria falar não
Mai vou falar do banheiro
Pense numa fila grande
Que durava o dia inteiro
E entrava pela noite
Sem entrar o derradeiro

Pra falar em fila grande
Me alembrei foi lá da mesa
Gente dando carteirada
Querendo usar de esperteza
mai vou contar cum berreiro
num vi uma carteirada
pra entrar lá no chuveiro

Pra usar de sinceridade
Tem coisa que eu fiquei rindo
Desarmando eu a barraca
Vi Marquim 2 se assubindo
No colchão pra lá e pra cá
Tentando o colchão secar
Sem a tampa destampar

Ele já tava vermei
Quando Nice se achegou
E disse Marquim tai doido
E o bichim se apavorou
Só depois de uma hora
A tampinha ele encontrou

Entre malas e barraca
Lençol coisa pelo chão
Entre rede pindurada
Sapato, bolsa e colchão
Foi bonito ver no rosto
Sem um pingo de desgosto
O que expressava o coração

Coração agradecido
Coração de missionário
Coração que num se cansa
Té na hora de vortá
Começou em Campina Grande
Ecoou pelas estradas
Chegou em Caruaru
E num pararo de cantar

É com essa gratidão
que eu termino minha prosa
sabendo que a viagem pra nós foi maravilhosa
saímo com a intenção de ali abençoar
mas se butá na balança e conseguir-mo pesar
quem ganhamos fumo nós
que tivemo o privilégio
de cum mestre trabaiá

2 comentários:

  1. Marquinhos: alma completa,
    que além de ser bom cantor
    e exímio compositor
    também é grande poeta,
    humorista (e não pateta),
    pregador da Salvação,
    vaqueiro com perfeição,
    (e jacta-se por não ter chulé),
    o que precisa ele é
    aqui em cima do chão!

    ResponderExcluir
  2. marquinhor vc e um bençao de deus fique com deus

    ResponderExcluir